Já passamos da fase de lua de mel com a IA generativa (gen IA). A maioria das empresas não está se perguntando se deve ou não usar grandes modelos de linguagem (Largue Language Models, LLMs), mas como e quais usar. Mas, em um oceano de demonstrações chamativas, o que realmente faz um modelo de IA ser adequado para uso empresarial?
Este post explora o que "validado" significa em relação ao stack de gen IA para empresas e como a abordagem da Red Hat está auxiliando as equipes a selecionar os modelos de IA certos para suas necessidades.
O problema: a validação da IA está com falha
Hoje a maioria das organizações “valida” seus modelos de IA por meio de um conjunto fragmentado de métodos:
- Verificação de leaderboards open source (por exemplo, Chatbot Arena, Análise artificial).
- Execução de testes internos com scripts ad-hoc em alguns prompts selecionados.
- Estimativa de uso e custo/requisito de hardware com cálculos rápidos.
Cada um deles fornece algumas informações, mas nenhum mostra o cenário completo. Considerados isoladamente, eles muitas vezes levam as equipes a pensar que um modelo de IA está pronto para ambientes de produção, quando não está.
O resultado? As aplicações de IA falham ou se tornam incontroláveis em escala, e as empresas ficam presas na fase de prova de conceito (POC) para sempre. Isso gera custos de inferência crescentes, aumento da latência quando a carga aumenta ou problemas inesperados de alinhamento do modelo, coisas que poderiam ser identificadas com antecedência.
A validação do modelo de IA verdadeira não é uma referência única. É um processo estruturado baseado em restrições reais.
Definição de "validação" no contexto da IA para empresas
A validação de modelos de IA é o processo usado por cientistas de dados para testar a precisão de um modelo em cargas operacionais reais. Uma abordagem mais abrangente para empresas deve incluir a avaliação de seus modelos de IA com dados e tarefas reais, em diversos hardwares, visando os principais casos de uso empresariais. Para ajudar as empresas a migrarem das provas de conceito para a produção com confiança, a validação do modelo de IA precisa ser redefinida em torno de dois pilares principais:
- Desempenho escalável: um modelo validado deve manter uma latência baixa e estável sob tráfego simultâneo de usuários e atender às metas do objetivo de nível de serviço (SLO) consistentemente. A validação deve incluir testes rigorosos em diversos cenários de carga de trabalho e configurações de hardware. Ela também deve oferecer uma maneira simples de entender as compensações entre desempenho, precisão e custo, permitindo que as equipes tomem decisões de implantação informadas e contextualizadas.
- Precisão repetível: a verdadeira validação exige testes de precisão transparentes e repetíveis. Os modelos de IA devem ser avaliados usando vários conjuntos de dados selecionados e adversários, com metodologias claramente documentadas que permitem que os resultados sejam reproduzidos de forma consistente entre as equipes e ao longo do tempo.
Somente quando um modelo funciona com sucesso com base nessas medidas, ele pode ser considerado verdadeiramente pronto para empresas.
Abordagem da Red Hat para a validação de modelos
A Red Hat tem o prazer de apresentar os modelos de IA de terceiros validados, oferecendo confiança, previsibilidade e flexibilidade ao implantá-los na plataforma do Red Hat AI.
Com um número crescente de modelos fundamentais, configurações de servidor de inferência e aceleradores de hardware para escolher, identificar a combinação certa para um determinado caso de uso não é uma tarefa fácil. O Red Hat AI oferece às organizações uma visão da orientação sobre capacidade de computação e resultados de testes empíricos para auxiliar os clientes a tomarem decisões fundamentadas em dados reais de desempenho.
Como lidar com dois principais pontos problemáticos
- Claridade da compensação: avaliar as compensações de desempenho, precisão e custo dos modelos modernos de IA pode parecer como tentar resolver um quebra-cabeça complexo. A Red Hat facilita esse processo executando benchmarks específicos para cargas de trabalho e apresentando os resultados em um formato transparente e reproduzível.
- Contexto empresarial: mapear essas compensações em casos de uso empresariais reais é essencial. A Red Hat ajuda os clientes a entender como os modelos de IA e as decisões de infraestrutura afetam o comportamento das aplicações na produção.
A equipe do Red Hat AI executa um conjunto selecionado de modelos de terceiros por meio de testes rigorosos de desempenho e avaliações de precisão em vários cenários de configuração e hardware. Isso nos permite validar modelos que não são apenas de alto desempenho, mas também estão prontos para implantação no Red Hat AI Inference Server, Red Hat Enterprise Linux AI e Red Hat OpenShift AI.
Os modelos validados são marcados com o selo "Red Hat AI validated model" (Modelo validado pela Red Hat AI) e exibidos na página do Red Hat AI no Hugging Face, Red Hat AI Ecosystem Catalog e Red Hat OpenShift AI Model Catalog.
A Red Hat valida e testa com frequência os modelos de IA recém-lançados para garantir que sejam executados de maneira eficaz no vLLM em cada solução da plataforma Red Hat AI, auxiliando as empresas a adquirir acesso rápido aos modelos mais recentes.
Os clientes também podem contatar os experts em Red Hat AI para analisar os resultados da validação do modelo e receber orientações personalizadas sobre o planejamento de capacidade. Esses insights ajudam as equipes a implantar com confiança os modelos de terceiros mais adequados na infraestrutura escolhida, com visibilidade total do desempenho, precisão e custo esperados.
Veja mais informações sobre os modelos validados pelo Red Hat AI e comece a usá-los hoje mesmo nas suas implantações de IA.
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Sobre os autores
Roy is a seasoned AI and HPC leader with more than a decade of experience delivering state-of-the-art AI solutions. Roy has directed large-scale AI projects working in the defense sector, and led the mass adoption of GenAI in its organization, building end-to-end on-premise AI capabilities including LLM serving, multimodal semantic search, RAG, fine-tuning, and evaluation pipelines. Roy has joined Red Hat in 2025 through the Jounce acquisition, where he was the CEO.
My name is Rob Greenberg, Senior Product Manager for Red Hat AI, and I came over to Red Hat with the Neural Magic acquisition in January 2025. Prior to joining Red Hat, I spent 3 years at Neural Magic building and delivering tools that accelerate AI inference with optimized, open-source models. I've also had stints as a Digital Product Manager at Rocketbook and as a Technology Consultant at Accenture.
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